PORTAL JURÍDICO
Por ZARUR MARIANO*
e-mail: zarur@zmadvogados.adv.br
"Quem
quer vencer um obstáculo deve armar-se da força do leão e da prudência da
serpente."
(Píndaro).
EM DEBATE:
GESTÃO
DOS NEGÓCIOS X ADVOGADOS
São raras as pessoas físicas e pessoas jurídicas que buscam o advogado
como orientador na gestão dos seus negócios. A grande maioria das pessoas só
lembra em consultar seu advogado de confiança quando se vê na iminência de ter
seus direitos ofendidos, quando necessita propor uma ação judicial ou quando
possui prazo para contestar alguma ação ajuizada contra si.
Em muitos casos, é mais ou menos como buscar socorro médico quando a
doença já é grave. Uma gestão de negócios com a assessoria de uma advocacia
preventiva pode ser altamente satisfatória. Prevenir conflitos, agindo antes e
com a segurança necessária, pode evitar demandas desgastantes e onerosas.
O advogado, no dia-a-dia das pessoas, normalmente é visto como o
vizinho de porta ou aquele amigo para o qual sempre é bom perguntar acerca
daquelas informações mais particulares ou dúvidas corriqueiras, sem
aprofundamento das questões que trazem preocupações.
CONSULTORIA PREVENTIVA.
Para as pessoas físicas, a importância da orientação do advogado se
vislumbra, entre outras ocasiões, na compra ou venda de móvel ou imóvel, na
contratação de uma empreitada para pequenas reformas, na contratação de outros
profissionais liberais (engenheiro, arquiteto, decorador, etc), na pactuação de
aluguel, cessão, comodato, questões de sucessão, etc.
Para as pessoas jurídicas, a importância da orientação do advogado se vislumbra principalmente no caráter preventivo das ações, tais como o planejamento tributário, questões societárias, sucessão empresarial, questões trabalhistas, elaboração dos contratos, etc.
CUSTO X BENEFÍCIO. Muitos costumam fazer os cálculos e imaginam que uma consultoria jurídico-negocial se constitui em apenas mais uma despesa adicional, desnecessária, preferindo deixar para contratá-lo somente quando do aparecimento dos problemas. Todavia, o cálculo acima mencionado é um sofisma, pois parte de uma premissa equivocada, por deixar de levar em consideração a relação custo/beneficio. Com certeza, é mais econômico, mais prudente, menos oneroso e de muito menos risco dispor da assessoria profissional do advogado na função de gestor dos negócios. Muitos dos custos que hoje a empresa suporta em demandas judiciais simplesmente desapareceriam da contabilidade, aliviando o fluxo de caixa.
*Advogado, sócio da Zarur Mariano
& Advogados Associados.
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